quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cristo Ressuscitou. Aleluia.


Cristo Ressuscitou. A Morte foi vencida. Cristo viverá para sempre. A Páscoa é tempo de ressurreição, de alegria. Jesus Cristo o Homem Novo veio para salvar a humanidade. Apesar da forte importância das celebrações do Triduo Pascal, a Vigília é a que mais de destaca. Cada uma das quatro partes que constituem a mais importante celebração da nossa vida cristã  inserem-nos na ressureição de Cristo Jesus.

A primeira parte desta Vigília intitula-se Liturgia da luz. Diante da porta da Igreja, acende-se o fogo, símbolo da vida que desponta, se expande e tudo transfigura e símbolo também da alegria fraterna, pois á volta do fogo convivem os homens.
É neste fogo que se acende o Círio Pascal, símbolo de Cristo crucificado e ressuscitado, principio e fim de todas as coisas, Salvador dos homens de todos os tempos, como indicam, respectivamente, a primeira e a ultima letra do alfabeto grego, nele gravadas.
Guiado pela luz do Círio Pascal, o povo de Deus entra na Igreja, á semelhança do Povo de Israel que avançou para a Terra da Promissão, conduzido pela coluna de fogo.
Á luz de Cristo, presente na chama do Círio, que está no centro dos ritos iniciais da vigília, se anuncia e proclama o mistério desta noite santa.
Á luz do círio Pascal, é assim evocada a história da salvação da criação e da saída do Egipto, á ressurreição de Jesus e á sua exaltação celeste. Ao longo da liturgia da palavra escutaremos 3 leituras do antigo testamento e duas do novo, a epístola e o Evangelho. E, porque Cristo «é simultaneamente o mediador e a plenitude da revelação», á Sua luz se compreendem acontecimentos e pessoas e se descobre o fio condutor da história da salvação - o amor de Deus. A descoberta deste amor de Salvação do nosso Deus leva a comunidade cristã á oração e ao canto.
Pelo Baptismo, o homem morre em Cristo, para nele ressuscitar para a vida da graça. Das águas do baptismo, como de seio maternal, nasce e se edifica o novo Povo de Deus. Por isso, o baptismo domina esta parte da Vigília. É benzida a água baptismal, como que para se significar que toda a sua eficácia deriva do Mistério Pascal. E os catecúmenos cuja preparação se concluía, outrora, com as reuniões da Quaresma, são mergulhados na Morte de Cristo, para nascerem espiritualmente. Nos países tradicionalmente cristãos, os baptismos de adultos hoje são raros. No entanto, a vigília pascal só é plenamente vivida quando a comunidade cristã apresenta, nesta noite, adultos e crianças, para se incorporem em Cristo Ressuscitado.
«A mãe de Todas as Vigílias» termina com a eucaristia.

Nela exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa acção de graças pelas maravilhas realizadas nesta noite, «em que Cristo nossa Páscoa foi imolado». Nela, ao tomarmos parte do banquete da Nova aliança, se ratifica a nossa adesão a Cristo vivo e ressuscitado, que nos resgatou. Nela, faremos verdadeiramente nossa a Páscoa do Senhor.
«Cristo está vivo, Cristo ressuscitou: povos cantai aleluia! Cristo está vivo, Cristo ressuscitou:povos gritai aleluia.»
O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Alegremo-nos porque o Salvador do Mundo fará de nós o Homem novo.